Impossível não ter Jack Kerouac na minha lista. Como é meu autor preferido, eu acabo lendo ele bem devagar para saber que sempre terei as palavras dele me esperando em algum lugar. O livro dele que eu mais gostei esse ano foi Cidade Pequena, Cidade Grande, o primeiro livro publicado por Jack. Além de trazer uma linguagem diferente dos outros livros, mostra um pouco como sua vida beat se iniciou. Isso sem deixar de ser poético e contando uma bela história.
Quincas Borba – O único que falta para ler da “trilogia” Machado de Assis, confesso que deixei esse livro por último porque sempre ouvi que ele é inferior a Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas. Porém, eu acho ao contrário. Machado consegue fugir um pouco da primeira pessoa e nos conta uma história mais sólida, passando por diversos personagens, porém, não deixando a ironia machadiana de lado.
Kerouac - Uma Biografia - Sempre me neguei a ler biografias do Jack Kerouac, até que me deparei com a de Ann Charters, que mostra o outro lado de Jack. Porém o seu convívio com a Geração Beat é tão íntimo que muitas vezes a Biografia passa de uma narrativa em terceira pessoa para primeira, pois Ann Charters, estava vivendo aquilo com eles. Um livro que me surpreendeu tanto, não poderia faltar na minha lista.
Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias – Nos mostra um pouquinho de F. Scott Fitzgerald e nos deixa com vontade de querer mais do autor. Às vezes, ler e criar contos é algo muito complicado, parece que falta páginas e profundidade para nos apegarmos aos personagens, porém Fitzgerald consegue em poucas páginas fazer sentirmos na pele e no coração tudo aquilo que está se passando. Incluindo contos como o Curioso Caso de Benjamin Button e O Resíduo da Felicidade.
Por fim, um dos primeiros livros que li no ano, Sunset Park (Paul Auster), e mesmo dez meses depois ainda me faltam palavras para descrever tudo que senti com esse livro, além de emoções, foi o meu primeiro contato com Paul Auster e que está presente nas metas de leituras de 2014.